domingo, 3 de novembro de 2013

Dois pontos perdidos


Abordamos bem o jogo, estivemos por cima toda a primeira parte e, mesmo sendo do adversário a melhor chance antes do um a zero, justificamos a vantagem no golo de Bobó. A equipa coesa e prática a defender, a conseguir algumas saídas para o ataque graças a Julian/Zé Manel e a um ponta de lança sempre muito ativo, a revelar-se boa referência no jogo direto. Meio campo e defesa habituais, com o regresso dos laterais em relação ao último desafio.

A opção pelo jogo mais direto foi compreensível, dadas as péssimas condições do relvado (já de si novidade a relva natural). E teria corrido bem, não fosse ser preciso o golo salgueirista para acabar com a apatia com que o Boavista entrou na segunda parte. O jogo direto acentuou-se (tornou-se por vezes precipitado dados os espaços), sem tanta cobertura do meio campo e com menos soluções perto de Bobó.
Quando se reagiu foi ao resultado e à diferente alma do adversário, tarde. Ainda criamos chances, ainda conseguimos mostrar que se o tivessemos feito mais cedo o resultado podia ter sido favorável, mas não conseguimos chegar aos três pontos e segurar a liderança isolada.

Longe de ser fácil, foi pena porque esteve ao alcance, naquele que foi o desafio mais mediático da temporada. A equipa foi aguerrida (destaque para o habitual Navas e Bobó foi incansável na frente) e fortemente apoiada das bancadas.
Duas semanas para afinar antes da última jornada da primeira volta, que opõe os dois primeiros contra 3º e 4º e pode ser decisivo nesta fase.

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