sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Derrota em Famalicão

Ba, o único gr sem culpas nos golos (foto do Boavista3.)


Surpreendente só para quem não tem visto os últimos desafios. Um golo marcado em cinco dos últimos seis jogos (Feirense, Zamora, Setúbal, Paços, Famalicão), muito poucas oportunidades criadas, um ataque com pouquíssima produção. Perigo, algum perigo, só de bola parada.

Os números da derrota contra o adversário do terceiro escalão podem ser exagerados tendo em conta o que se passou em campo (dois golos nos últimos dez minutos, com contribuição de Monllor e depois de 35 minutos praticamente de sentido único), mas tem o condão de fazer soar os alarmes e até acalmar alguma euforia enganosa resultante da conquista do torneio no último fim de semana.
A verdade é que precisamos de reforços no ataque, eixo e laterais, e que os médios com a missão e capacidade de criar lances ofensivos apareçam em melhor plano.
Defensivamente, e porque nem tudo é mau, estamos no bom caminho. Os centrais, laterais (mesmo com o problema na direita), o meio campo defensivo, parecem suficientes para se poder começar a contruir uma equipa com um bom nível de consistência, o que é extremamente positivo.

Algumas notas:

O nosso melhor avançado saíu aos vinte minutos, Bobô. É preciso dizer mais alguma coisa?
É necessário dar tempo a Julián e Zé Manuel. Espaço para evoluírem. Serem primeiras opções para a titularidade, de caras como o são, é, no mínimo, arriscado.
Diego Lima, o nosso médio com maior capacidade para ser o organizador de jogo ofensivo, é bom que comece a ser mais influente, seja mais interventivo e apareça mais vezes onde é preciso, perto da bola. Para já, é o único para a posição, mesmo não esquecendo Fábio e Ancelmo.
Ervões é o líder, da defesa e da equipa. Voz de comando. Lucas o mais próximo, se bem que foi dupla que ainda não se formou em nenhum desafio, jogando sempre os dois em momentos diferentes e ambos na direita da zona central.

E não vale a pena nos alongarmos muito a dissecar esta derrota. Jogou o plantel todo (exceção de Anderson Carvalho), fizeram-se experiências, contribuiu-se para o entrosamento. É aguardar que cheguem mais opções para o treinador poder trabalhar e a equipa poder ganhar outro tipo de soluções.


Vem aí o Sporting e, esperemos, reforços para o ataque, pelo menos. E um avançado não chega.

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