sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Venham Eles - Académica



O Jogo. Assim mesmo, com artigo definido e maiúscula. Fundamental, vital, fulcral e todos os ales que exisitirem. Não é exagero: dos jogos mais importantes dos últimos anos.

É a terceira finalíssima desta nossa nova vida, depois de Setúbal e Tondela, jogo para ganhar ou ganhar.
E vai ser preciso estarmos no nosso melhor, não duvidem disso. Se para nós é importante, para o adversário também não deixa de o ser, talvez mais ainda. Uma vitória colocar-nos-á numa situação agradável para o que aí vem, colando-nos ainda mais ao grupo da frente (podendo subir até cinco posições), podendo encarar a próxima deslocação com a certeza que não baixaremos abaixo da linha de água. Não vencendo, linha à vista, abaixo dela em caso de derrota. Tal como em Tondela, temos uma oportunidade de, além de dar um grande passo em frente nesta nossa luta, dar uma valente machadada no rival. Valerá ouro.

Veremos como Sanchez aborda a partida, sendo natural que não andará longe do que tem sido habitual e tão bons frutos nos têm dado. Quarteto defensivo não deve sofrer alterações, dúvidas sim na dupla de cobertura do meio campo: Idris, Hackman, Gabriel, Carvalho e Tahar para as duas posições. Pouco provável a estreia do argelino, agradáveis dores de cabeça para escolher entre os restantes. Reuben foi dos melhores no último domingo (suficiente para ganhar o lugar a Idris?), o brasileiro contribui para um meio campo mais apto para a posse de bola.
Curiosidade sobre se iremos ter uma dupla [essencialmente] de destruição (repetindo Idris+Gabriel, utilizados como dupla sempre que foi possível) ou abrimos um pouco mais os horizontes com o brasileiro a fazer par com um dos médios mais 'destruidores'.

Na parte ofensiva, dúvida nas alas: Luisinho, Renato e Martinez para duas posições. A titularidade do espanhol deveu-se à impossibilidade de utilizar Renato Santos, veremos se a excelente forma do português o faz retomar o lugar. É natural que sim, mantendo-se SuperMário como opção (partindo do princípio que Luisinho manterá a titularidade, o que também não será assim tão certo).
Coesão defensiva, intensidade, Iriberri matador, Ribeiro a abrir o livro. Parece simples.

De resto, Fortaleza ao máximo. Não podemos falhar, muito menos nas dificuldades que possam surgir aos nossos rapazes. Apoio incondicional em todos os momentos, nos bons, nos maus, nos assim-assim. Infernizar na lateral, queimar no topo, fazer-nos ouvir no mercado, pressionar tudo que não seja pelo Xadrez.
Temos tudo para uma enchente, não pode haver desculpas: tardinha de futebol, preços acessíveis, estádio coberto, Equipa a jogar futebol e com tanta vontade como a nossa, o Símbolo a precisar de nós mais que nunca.


Preparem-se, concentrem-se, chamem este e aquele, levem-na convosco: faltam dois dias. Força Boavista!

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